Etapa de abertura do maior circuito nacional de surf do mundo fica marcado por alto nível técnico, torcida apaixonada, viradas épicas e a primeira premiação de meio milhão de reais.
Douglas Silva e Laura Raupp, os grandes campeões da primeira etapa do Dream Tour 2025. Foto: Pedro Pereira / CBSurf.
Ipojuca, PE – 18 de maio de 2025 – Douglas Silva e Laura Raupp são os grandes campeões da etapa de abertura do Dream Tour 2025, encerrada neste domingo (18) na Praia do Borete, em Porto de Galinhas (PE). O atual campeão brasileiro venceu em casa diante de uma torcida histórica, fazendo história como primeiro pernambucano a conquistar uma etapa do circuito na própria terra. Já a catarinense Laura Raupp conquistou o bicampeonato da etapa, ao superar Juliana dos Santos em um confronto entre a atual campeã brasileira e a vice-campeã, que se enfrentaram pela primeira vez em uma final do circuito.
O dia decisivo teve 14 baterias, das quartas de final até as grandes decisões das duas categorias, e entregou um verdadeiro espetáculo técnico e emocional. Com ondas de até 1,5 metro, vento relativamente estável e formação favorável ao longo da manhã, o cardápio do surf esteve completo: tubos, aéreos, manobras de borda, combos de manobras e ataques agressivos na junção fizeram parte do repertório apresentado. Foi o encerramento ideal para uma etapa que somou 94 baterias, 2.055 ondas surfadas e seis dias de performances marcantes na abertura do maior circuito nacional de surf do mundo.
O Dream Tour, realizado por CBSurf e promovido pela Dream Factory, tem Corona Cero como patrocinadora master unido aos patrocínios de Gerdau e Prefeitura de Ipojuca.
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Douglas Silva carregado nos braços da torcida pernambucana. Foto: Pedro Pereira / CBSurf.
DOUGLAS SILVA MARCA SEU NOME COMO HERÓI DO SURF PERNAMBUCANO
Douglas Silva protagonizou um dos momentos mais emocionantes da história recente do Dream Tour. A expectativa pela sua participação já era enorme — meses antes do evento, a comunidade do surf local vibrava com a chance de ver Dodô estreando como campeão nacional no seu próprio pico. E ele não só competiu, como venceu. Com raça, leitura de mar, inteligência tática e muito surf, ele conquistou a vitória mais simbólica de sua carreira.
O caminho até o título foi marcado por viradas memoráveis. Nas quartas de final, contra Mateus Sena (RN), Dodô precisava de 7.54 pontos nos segundos finais quando encontrou um tubo limpo, completou com duas manobras fortes e cravou 8.00 pontos, virando a bateria no estouro do cronômetro e levando a torcida à loucura. Na semifinal, enfrentou Wesley Leite (SP), outro nome de peso do circuito. Começou atrás, mas reagiu com dois aéreos bem executados, marcando 6.03 e 7.17 para virar novamente e garantir vaga na final.
Douglas Silva viveu muitos momentos emocionantes com a torcida, como este quando recebeu a nota da virada das quartas de final. Foto: Pedro Pereira / CBSurf.
Na decisão contra Yagê Araújo (BA), Dodô foi dominante desde o início. Abriu com um aéreo alto, seguido de um layback na junção — combinação que lhe rendeu 8.50 pontos. Depois, somou um 5.77 com mais um aéreo e controlou o ritmo da bateria. Yagê ainda tentou reagir com um 6.00 vindo de um aéreo técnico, mas precisava fazer ainda melhor para virar. O momento decisivo veio a 10 minutos do fim, quando Yagê, sem prioridade, bloqueou a entrada do Dodô em uma onda. Com a penalidade, o baiano passou a contar apenas sua melhor nota, e a virada tornou-se matematicamente impossível. Mesmo assim, os dois seguiram na água oferecendo buscando os aéreos até o fim.
Quando a buzina final soou, a Praia do Borete explodiu. Antes mesmo de Douglas sair da água, a torcida invadiu o mar em festa. O grito de “É campeão!” ecoava por toda a praia. Dodô foi carregado nos ombros, sem tocar os pés na areia, direto até a entrevista oficial — como manda a tradição. Emocionado, agradeceu a todos, quase sem palavras na entrevista: “Ficou em casa!”, repetia, com orgulho e gratidão.
Ainda sem conseguir conter a emoção, ele declarou:
“Me preparei muito para essa etapa, com muita fé. Estava focado, era meu sonho vencer em casa. E aconteceu. Não tem felicidade maior que essa não.”
Com essa vitória, Douglas Silva consolida seu nome como um dos grandes ídolos do surf brasileiro e vive, em casa, o ápice de uma jornada construída com garra, talento e conexão verdadeira com o lugar de origem.
A cena se repete: Laura Raupp é carregada como campeã da etapa do Dream Tour de Porto de Galinhas. Foto: Pedro Pereira / CBSurf.
LAURA RAUPP CONQUISTA BICAMPEONATO EM PORTO DE GALINHAS E QUEBRA INVENCIBILIDADE DE JULIANA DOS SANTOS
Laura Raupp começou a temporada 2025 do Dream Tour da mesma forma que terminou a etapa de Porto de Galinhas no ano passado: vencendo. A catarinense de 19 anos superou a atual campeã brasileira Juliana dos Santos em uma final que colocou frente a frente as duas atletas que disputaram o título nacional de 2024 até a última bateria do ano. Foi a primeira vez que ambas se enfrentaram em uma final de Dream Tour, e o duelo teve todos os elementos de uma grande decisão. Juliana, tricampeã do circuito e invicta até então em finais do Dream Tour, enfrentava uma adversária que já havia vencido essa mesma etapa — e que chegava embalada.
Para chegar à final, Laura venceu Diana Cristina nas quartas de final, quando marcou 8.00 pontos, a maior nota do feminino no dia e a segunda maior de toda a competição feminina, ficando atrás apenas dos 8.33 de Silvana Lima na fase inicial. Na semifinal, reeditou a final do ano passado contra a própria Silvana Lima, em mais um capítulo do duelo de gerações que marca o Dream Tour: a juventude consistente de Laura frente à experiência e radicalidade da maior surfista da história do país.
A final foi extremamente equilibrada e terminou com empate técnico em 10.40 pontos para cada surfista. O critério de desempate — a maior nota individual — deu a vitória a Laura, que marcou 6.00 pontos em uma manobra forte na junção, em uma seção crítica da onda, numa linha muito semelhante ao estilo que consagrou Juliana. A campeã brasileira, por sua vez, havia feito sua melhor nota (5.50) também atacando a junção, com muito comprometimento e precisão.
As segundas notas também vieram de ondas muito bem surfadas: Laura somou 4.40 em um combo de três manobras conectadas; Juliana respondeu com 4.90 em uma linha igualmente fluida e técnica. Foi um confronto direto, decidido nos mínimos detalhes, e que confirmou a competitividade do surf feminino brasileiro.
Laura Raupp atacou a junção e segurou o impacto para conquistar o título. Foto: Pedro Pereira / CBSurf.
“Ser bicampeã aqui é muito especial. Esse lugar fica no meu coração. Eu sinto que essa onda tem algo de Floripa, um pedacinho de casa no Nordeste”, disse Laura, emocionada após a vitória.
“Finalizei com chave de ouro, vencendo a Juju, que é a atual campeã brasileira. eu acho que levei essa final pelo "gostinho" de não ter conseguido levar o título no ano passado. Quando eu mandei aquela manobra na junção, pensei: “Agora eu sei que foi melhor que a dela! Foi uma bateria muito intensa.”
A campeã também destacou a importância do Dream Tour como base para atletas que buscam competir internacionalmente:
“A premiação do Dream Tour é muito boa — me ajuda a viajar pelo mundo, correr as etapas fora. E não só isso: competir em alto nível com as melhores do Brasil é essencial. O formato mulher contra mulher me ajudou muito a evoluir competitivamente. Esse circuito tá irado, e eu me sinto cada vez mais pronta.”
Com essa conquista, Laura Raupp quebra a sequência de finais invictas de Juliana dos Santos e se coloca mais uma vez como um dos principais nomes do surf feminino brasileiro.
Os atletas que conquistaram o pódio do Dream Tour 2025 Porto de Galinhas. Foto: Pedro Pereira / CBSurf.
RESULTADOS DO DIA FINAL — DREAM TOUR PORTO DE GALINHAS 2025
> Quartas de Final – Masculino
Bateria 1: Michael Rodrigues (SC) 12.50 x 5.70 Vitor Ferreira (RJ)
Bateria 2: Yagê Araújo (BA) 11.93 x 7.00 Rafael Venuto (CE)
Bateria 3: Douglas Silva (PE) 12.23 x 11.77 Mateus Sena (RN)
Bateria 4: Wesley Leite (SP) 12.20 x 11.43 Marcos Corrêa (SP)
> Quartas de Final – Feminino
Bateria 1: Silvana Lima (CE) 10.00 x 9.23 Monik Santos (PE)
Bateria 2: Laura Raupp (SC) 12.33 x 6.53 Diana Cristina (PB)
Bateria 3: Juliana dos Santos (CE) 10.83 x 5.57 Nathalie Martins (PR)
Bateria 4: Alexia Monteiro (RS) 9.73 x 6.70 Larissa dos Santos (CE)
> Semifinais – Masculino
Bateria 1: Yagê Araújo (BA) 12.90 x 12.63 Michael Rodrigues (SC)
Bateria 2: Douglas Silva (PE) 13.20 x 6.43 Wesley Leite (SP) - com interferência
> Semifinais – Feminino
Bateria 1: Laura Raupp (SC) 12.83 x 6.94 Silvana Lima (CE)
Bateria 2: Juliana dos Santos (CE) 10.83 x 10.54 Alexia Monteiro (RS)
> Final – Masculino
Douglas Silva (PE) 14.27 x 6.00 Yagê Araújo (BA) - com interferência
> Final – Feminino
Laura Raupp (SC) 10.40 x 10.40 Juliana dos Santos (CE)
(vitória de Laura por critério de desempate: maior nota individual — 6.00)
Douglas Silva voando alto para começar a onda que lhe rendeu a maior nota do dia. Foto: Pedro Pereira / CBSurf.
MORMAII SOMATÓRIO E HIGH SCORE PREMIARAM AS MELHORES PERFORMANCES DURANTE O EVENTO
Durante os seis dias de competição em Porto de Galinhas, a disputa pelo Mormaii Somatório e pelo Mormaii High Score movimentou os atletas desde o início, gerando engajamento e motivação extra a cada bateria. A galera entrou no clima, comentava as notas e celebrava cada liderança parcial. Os prêmios foram recebidos com entusiasmo pelos competidores.
No dia decisivo, os campeões também se confirmaram como os destaques técnicos do evento. Douglas Silva (PE), além de vencer a etapa, garantiu o maior somatório do dia, com 14.27 pontos, e também a maior nota individual, um 8.50 conquistado logo em sua primeira onda na grande final. Com isso, foi premiado com um par de tênis Mormaii pelo somatório e um relógio Mormaii pela nota mais alta.
No feminino, Laura Raupp (SC) venceu a etapa e também levou um par de tênis pelo Mormaii Somatório Feminino, com 12.83 pontos registrados na semifinal contra Silvana Lima. Além disso, Laura também foi responsável pela maior nota feminina do dia, marcando 8.00 pontos ainda nas quartas de final. Até a final, ela liderava a maior nota, sendo superada apenas pelo 8.50 do Dodô na bateria masculina decisiva.
Douglas Silva e Laura Raupp foram os primeiros a receberem o “checão” de 50 mil reais da nova premiação do Dream Tour. Foto: Pedro Pereira / CBSurf.
ETAPA DE ABERTURA DA TEMPORADA DE 2025 CONFIRMA BORETE COMO UM GRANDE PALCO DO DREAM TOUR
A etapa de Porto de Galinhas (PE) marcou a abertura oficial do Dream Tour 2025. Em seis dias de competição, o evento entregou 94 baterias, 2.055 ondas surfadas e grandes confrontos em um dos principais palcos do circuito brasileiro.
“Foi uma etapa muito boa. O nível técnico dos atletas foi altíssimo, com surf de alta performance. Uma estrutura realmente inigualável — uma cidadezinha do surf construída para a etapa. Pela primeira vez na história, tivemos uma premiação batendo meio milhão de reais, o que marca o início de um novo momento para o surf brasileiro. Do ponto de vista esportivo, o circuito vem sendo construído e aperfeiçoado a cada passo. E o sentimento que fica é de gratidão: pela entrega de todos os profissionais da CBSurf, pelos atletas... e aquela ansiedade boa já pro próximo evento”, afirmou Paulo Moura, vice-presidente e diretor de esportes da CBSurf.
Além da performance em alto nível, o evento também reforçou seu papel no fortalecimento da carreira dos atletas profissionais no país.
“O Dream Tour é um caminho sem volta no que diz respeito ao crescimento do esporte — mas, acima de tudo, na elevação do nível técnico e na construção de uma nova realidade para o atleta profissional. Hoje o surfista ganha dinheiro, consegue construir uma carreira sólida aqui no Brasil. Uma carreira digna, que permite cuidar da família e das pessoas que ama. Isso é muito importante,” completou Paulo Moura.
Entre os destaques técnicos da etapa:
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Maior somatório masculino: Rafael Venuto – 17.50
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Maior somatório feminino: Silvana Lima – 14.33
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Maior nota masculina: Rafael Venuto – 10.00
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Maior nota feminina: Silvana Lima – 8.33
Com alto nível técnico, engajamento do público, ações ambientais, sociais e uma entrega de qualidade da organização, a etapa de Porto de Galinhas mostrou por que o Dream Tour é hoje a base mais sólida para a construção dos novos ídolos do surf brasileiro.
Mais um ano de sucesso no Dream Tour Porto de Galinhas na Praia do Borete. Foto: Pedro Pereira / CBSurf.
DETALHES DA COMPETIÇÃO, TRANSMISSÃO E PARCEIROS OFICIAIS
1ª Etapa do Dream Tour 2025
Local: Praia do Borete, Porto de Galinhas, Ipojuca (PE)
Premiação: R$ 500.000,00
A etapa foi toda transmitida ao vivo no canal CBSurfPLAY do YouTube, com transmissão do sportv no dia final.
Para mais informações e atualizações, siga @dreamtoursurf e @cbsurfoficial no Instagram e acesse o site oficial da cbsurf.org.br.
Patrocínio Master: Corona Cero
Patrocínio: Gerdau e Prefeitura de Ipojuca
Realização: Confederação Brasileira de Surf (CBSurf)
Promoção: Dream Factory
Apoio: Mormaii, Ocean Pact, Monster Energy, FuWax, Sococo Brasil, Samoa e Federação Pernambucana de Surf
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Por: Assessoria de Imprensa da CBSurf
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Sobre a CBSurf
Reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e também pela ISA (International Surf Association), a Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) é a entidade nacional de administração do surf e de todas as atividades relacionadas aos esportes com pranchas, como definido no Estatuto da CBSurf. A entidade foi originalmente fundada em 17 de outubro de 1998 e conta com 15 federações estaduais filiadas. A sede atual está situada na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, tendo como presidente Flávio Padaratz e como vice-presidentes Paulo Moura e Brigitte Mayer, eleitos em fevereiro de 2022.
A CBSurf tem como missão desenvolver, produzir, chancelar e organizar o Dream Tour e a Taça Brasil, que compõem o Campeonato Brasileiro de Surf, o Circuito Brasileiro do Surf de Base, o Circuito Brasileiro de Ondas Grandes, o Circuito Brasileiro de Longboard, o Circuito Brasileiro Master, o Circuito Brasileiro de Stand Up Paddle (Race, Wave, Sprint e Paddleboard) e o Campeonato Brasileiro de Parasurf. Todos, nas categorias masculina e feminina.
Acompanhando o enorme sucesso do surf brasileiro, tanto no Circuito Mundial, com sete títulos mundiais nos últimos dez anos, quanto nas Olimpíadas do Japão, com a conquista da inédita medalha de ouro na estreia do surf, e mais recentemente nas Olimpíadas de Paris, com medalha de prata no feminino e bronze no masculino, para uma nova gestão feita por ex-competidores da elite mundial e pelos melhores profissionais do surf brasileiro, a CBSurf tem, como valor principal, promover e desenvolver a criação de ídolos nacionais, e consolidar as carreiras dos atletas de todas as categorias, inclusive das profissões que gravitam em torno das competições, trazendo dignidade para toda a comunidade do surf brasileiro. Em 2023, o Dream Tour estabeleceu um padrão e patamar inédito e histórico em todo o mundo.
Sobre a Dream Factory
Com mais de 22 anos de existência, a Dream Factory está entre as empresas líderes do mercado nacional de entretenimento ao vivo. Inicialmente como produtores de eventos, a empresa nasceu após produzir a volta do Rock in Rio para o Brasil, em 2001. Nos momentos seguintes, foi uma das pioneiras na evolução do setor com a criação e implementação de experiências de marca integradas em projetos de entretenimento ao vivo.
Hoje, a Dream Factory já pode ser considerada o primeiro ecossistema integrado de entretenimento ao vivo com eventos proprietários, serviços e gestão de comunidades. Atuando como uma holding, agrega e potencializa plataformas de entretenimento em diversos territórios temáticos, inspirados no mosaico da cultura brasileira. Entre seus eventos proprietários estão a Maratona do Rio, ArtRio, Sertões, Árvore do Rio e Natal da Lagoa, Glocal, MNFST, Dream Tour, Carnaval de Rua, Mano a Mano e outros.
A Dream Factory apresenta, ainda, em seu guarda-chuva de negócios a Dreamie, que oferece consultorias estratégicas para marcas e empresas líderes de mercado; a Dream Experience, agência de brand experience, a LocHub, encarregada de logística e infraestrutura; a Dream Venue, responsável pela administração de espaços como a Marina da Glória, no Rio de Janeiro, e a GoDream, que gerencia as vendas de ingressos.
Sobre a Gerdau
Com 124 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em vários países e conta com mais de 30 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,86 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,82 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3) e Nova Iorque (NYSE).