Tati Weston-Webb E Gabriel Medina São Medalhistas Olímpicos Nas Ondas De Teahupo´o
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SURF.
POSTADO EM: 06/08/2024
Brasileiros brilham no Taiti com uma prata e um bronze nos Jogos Olímpicos Paris 2024.
Nossos medalhistas fizeram mais uma vez história em Teahupoo. Foto: William Lucas/COB.
O Brasil escreveu nesta segunda-feira, dia 5, mais um capítulo inesquecível na história do surfe mundial. Nas míticas ondas de Teahupo´o, no Taiti, Tatiana Weston-Webb e Gabriel Medina conquistaram medalhas de prata e bronze, respectivamente, e se juntaram a Italo Ferreira na galeria de conquistas olímpicas na modalidade. Depois de três dias de espera, a competição aconteceu em um mar com ondas de 4 a 8 pés de frente e no último dia possível de janela.
Após vencer a costarriquenha Brisa Hennessy na semifinal por 13.66 a 6.17, na decisão do ouro Tati teve pela frente a americana Caroline Marks, atual campeã mundial. Tati se manteve na briga até a última onda, quando precisava de um 4.68 pra virar a bateria. A nota de 4.50 decidiu pela prata da brasileira, que somou 10.33 contra 10.50 da adversária.
Tatiana Weston-Webb surfa na final olímpica. Foto: William Lucas/COB.
A trajetória de Tati até a medalha teve um percalço na primeira rodada, quando a brasileira ficou na segunda colocação e teve que disputar a repescagem para se manter viva na competição. A partir daí, a ?capitã? do surfe feminino, como é chamada entre as atletas, ligou seu modo competitivo e não parou mais.
“Nada mais do que orgulho de mim porque, realmente, foi bastante trabalho, né. Eu cometi uns erros na bateria, eu poderia pegar umas ondas maiores ou melhores”, refletiu Tati. “São coisas pequenas, assim, que realmente fazem a diferença e essa vez não deu pra mim, mas, para mim, prata é um sucesso gigante, estou muito orgulhosa. Muito obrigada pela torcida!”.
Tati Weston-Webb é a primeira brasileira medalhista no surfe. Foto: William Lucas/COB.
Já Medina, para chegar ao sonhado pódio olímpico, venceu o peruano Alonso Correa na disputa do bronze por 15.54 a 12.43.
“Eu queria muito uma medalha olímpica, era meu objetivo vindo pra cá. Claro que eu queria estar na final, mas a gente teve uma outra oportunidade de ir pra cima do bronze e não quis deixar escapar. Tóquio foi uma semifinal que ficou na minha cabeça. Eu falei, “pô, de novo não”. Essa medalha tem que ir pra casa. E eu fico feliz de ter conquistado. Veio mais onda, tive mais oportunidade e, graças a Deus, conseguimos conquistar o bronze”, celebrou Medina.
Gabriel Medina conquista medalha de bronze na modalidade. Foto: William Lucas/COB.
Na semifinal, em uma revanche da última etapa do Circuito Mundial no Taiti, ele foi superado pelo australiano Jack Robinson em uma bateria de pouquíssimas ondas.
Na campanha olímpica em Teahupo´o, sua onda preferida, o brasileiro venceu todas as baterias que disputou e fez a maior nota do evento: 9,90, com direito a uma foto que viralizou no mundo todo. O resultado concretiza o maior objetivo de Medina no ano e coroa uma carreira vitoriosa, que já tinha três títulos mundiais no currículo (2014, 2018 e 2021) e 18 troféus de etapas da elite do surfe.
Gabriel Medina é medalhista de bronze. Foto: William Lucas/COB.
Com o resultado, o surfe brasileiro passa a ter três medalhas olímpicas em duas edições que a modalidade está presente no Programa Olímpico. Em Tóquio 2020, Italo Ferreira foi o campeão olímpico.
Por Comitê Olímpico do Brasil
As Olimpíadas estão sendo disputadas de 26 de julho a 11 de agosto, e as provas de surfe foram realizadas entre 27 de julho a 5 de agosto na famosa onda de Teahupoo, no Taiti. A competição teve uma janela de 10 dias para escolher os 4 melhores dias de onda para os atletas olímpicos buscarem as medalhas.
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Sobre a CBSurf
Reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e pela ISA (International Surf Association), a Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) é a entidade nacional de administração do surf e de todas as atividades relacionadas aos esportes com pranchas, como definido no Estatuto da CBSurf. A entidade foi originalmente fundada em 17 de outubro de 1998 e conta com 15 federações estaduais filiadas. A sede atual está situada na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, tendo como presidente Flavio Padaratz e como vice-presidentes Paulo Moura e Brigitte Mayer, eleitos em fevereiro de 2022.
A CBSurf tem como missão desenvolver, produzir, chancelar e organizar o Dream Tour e a Taça Brasil, que compõem o Campeonato Brasileiro de Surf, o Circuito Brasileiro do Surf de Base, o Circuito Brasileiro de Ondas Grandes, o Circuito Brasileiro de Longboard, o Circuito Brasileiro Master, o Circuito Brasileiro de Stand Up Paddle (Race, Wave, Sprint e Paddleboard) e o Campeonato Brasileiro de Parasurf. Todos, nas categorias masculina e feminina. Acompanhando o enorme sucesso do surfe brasileiro, tanto no Circuito Mundial, com seis títulos mundiais nos últimos nove anos, quanto na Olimpíada do Japão, com a conquista da inédita medalha de ouro na estreia do surfe, uma nova gestão feita por ex-competidores da elite mundial e pelos melhores profissionais brasileiros, a CBSurf tem, como valor principal, promover e desenvolver a criação de ídolos nacionais, e consolidar as carreiras dos atletas de todas as categorias, inclusive das profissões que gravitam em torno das competições, trazendo dignidade pra toda a comunidade do surfe brasileiro. Em 2023, o Dream Tour estabeleceu um padrão e patamar inédito e histórico em todo o mundo.
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Publicado pela Plataforma SGE da Bigmidia - Gestão Esportiva com Tecnologia
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