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CBSurf deu início à edição 2025 do Talento Feminino Onda 2 com imersão no CT do COB

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Surf.

POSTADO EM: 03/06/2025

Evento reúne destaques do surfe feminino até 14 anos de idade em vivências inspiradoras do esporte de alto rendimento no Centro de Treinamento Time Brasil no Rio de Janeiro.

 

As 12 integrantes da Onda 2, a equipe técnica do núcleo feminino e a equipe de preparação física, avaliações clínicas e de desempenho do Centro de Treinamento Time Brasil. Foto: Luiza Bernardes / CBSurf.

Rio de Janeiro, RJ - 03 de junho de 2025 – O Programa Talento Feminino — uma das principais iniciativas da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) para o desenvolvimento do surf feminino de base — deu início à edição de 2025 da Onda 2 nesta segunda-feira (02/06), com a primeira fase sendo realizada no Centro de Treinamento Time Brasil, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Em parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), a proposta da fase Onda 2 é promover o aprimoramento técnico das surfistas, com uma programação que integra vivências de alto rendimento, desenvolvimento físico e emocional e formação técnica.

As surfistas selecionadas para esta fase são oriundas de três linhas de classificação:

  • As seis melhores da Onda 2 de 2024

  • Primeira colocada de cada região da Onda 1 de 2024

  • Primeira colocada do ranking nacional de surf de base (sub-12 e sub-14)

  • Uma indicação técnica

Participam desta edição as surfistas:
Eloá Peixoto (CE, 11 anos), Alexia Santos (RN, 12), Lulu Vivan (SC, 13), Valentina Zanoni (SC, 13), Ana Dagostini (ES, 12), Clarissa Tasca (RS, 13), Julia Stefani (SP, 13), Carol Bastides (SP, 13), Isabel Meyer (SP, 13), Manuela Medeiros (SP, 14), Maria Clara (SP, 11) e Mariana Elias (SP, 13).

Alexia Santos concentrada nas avaliações de saúde e preparação esportiva. Foto: Luiza Bernardes / CBSurf.

VIVÊNCIA DE ALTO RENDIMENTO

Em treinamento até sexta-feira (06/05) , as surfistas permanecem em uma  imersão completa, com todas as despesas custeadas pela CBSurf, em um ambiente que promove não apenas o desenvolvimento técnico, mas também aspectos físicos, emocionais e formativos essenciais para a construção de uma carreira no esporte de alto rendimento.

A programação no CT Time Brasil inclui avaliações de saúde e preparação esportiva, uma série de palestras educacionais com temas como Esporte Seguro, Mulher no Esporte, Nutrição, Saúde Mental, Saúde da Mulher, Doping, Media Training e Importância do Recovery, além de treinamentos técnicos, físicos e respiratórios.

Palestra Mulher no Esporte conduzida pela gerente da área Mulher no Esporte COB, Taciana Pinto. Foto: Luiza Bernardes / CBSurf.

Dois momentos de destaque são as vivências esportivas no centro de treinamento. Em uma delas, as surfistas trabalham com a equipe de nado artístico na piscina profunda do COB, desenvolvendo técnicas de pernada, lateralidade e segurança em ambiente aquático profundo — habilidades fundamentais para situações  em que ficam sem a prancha no mar. A experiência com o nado artístico oferece ótimas ferramentas que ampliam a confiança e o repertório motor das surfistas.

Outra vivência acontece na “Areninha”, espaço de treinamento da equipe de ginástica artística. Lá, as surfistas exploram conceitos com foco na aplicação em manobras aéreas no surf.

Além disso, as atletas participam de sessões específicas de preparação física com a preparadora Iane Valle do COB— responsável pela preparação física da surfista olímpica Tatiana Weston-Webb — e realizam treinos de surf no mar, com análise técnica detalhada ao longo da semana.

Carol Bastides está entre as integrantes da Onda 2 que conquistou grandes resultados no Surf de Base, quando aos 13 anos conquistou o bicampeonato nacional na Sub-16. Foto: Luiza Bernardes / CBSurf.

Todos os dados coletados — incluindo avaliações físicas, testes de mobilidade e análise técnica — são organizados no banco de dados do programa e compartilhados com as equipes multidisciplinares de cada atleta, respeitando o trabalho personalizado que cada surfista já desenvolve com seus técnicos e preparadores. “O surf não tem clubes, e a maioria das meninas tem sua equipe pessoal. Nosso papel é somar e colaborar, entregando ferramentas e informações para que cada atleta evolua com o suporte de seu próprio núcleo de trabalho”, explica Brigitte Mayer, idealizadora do programa.

A equipe técnica da CBSurf nestes dias é formada por:
Brigitte Mayer (Diretora do Núcleo Feminino e Vice-Presidente da CBSurf),
Karina Abras (Coordenação técnica do Núcleo Feminino),
Andrea Lopes (Treinadora da CBSurf),
Rafael Maldonado (Especialista em técnicas respiratórias)
e Luiza Bernardes (cinegrafista e fotógrafa).

Maria Julia Stefani retorna às avaliações do COB após ter participado da Onda 2 em 2024. Foto: Luiza Bernardes / CBSurf.

CONSTRUÇÃO CONTÍNUA DO SURF FEMININO

O Talento Feminino Onda 2, que em 2024 foi subsidiado pelo Programa de Desenvolvimento do Esporte Feminino (PDEF) da área Mulher no Esporte do COB, teve continuidade em 2025 com recursos assegurados por meio da Lei das Loterias, sendo reconhecido, pela CBSurf, como um programa estratégico para o desenvolvimento do surf feminino brasileiro.

“É muito gratificante ver como o Talento Feminino Onda 2 se transformou em um programa contínuo, e como isso vem impactando a trajetória das meninas. Hoje, participar do Onda 2 virou um desejo entre as atletas, e isso gera um desenvolvimento natural. Elas se preparam mais, evoluem, e quando entram no programa, continuam evoluindo ainda mais. O mais bonito é ver como elas crescem não só como atletas, mas como pessoas — mais confiantes, mais conscientes do seu potencial e do caminho que podem trilhar no esporte”, destaca Brigitte Mayer.

Algumas das atletas da edição atual retornam pela segunda vez, contempladas por mérito, reforçando o caráter progressivo e de acompanhamento longitudinal do programa.

Os resultados já se refletem no cenário nacional: cerca de 90% das atletas que se destacaram no campeonato nacional Surf de Base 2025 passaram pelo programa, demonstrando seu impacto direto na formação da nova geração do surf feminino brasileiro.

Além do ganho técnico, a vivência no CT do COB, espaço referência do alto rendimento brasileiro, proporciona às surfistas um forte sentimento de pertencimento, consolidando a visão de que é possível construir uma carreira profissional no esporte.

Palestra Esporte Seguro com a ex-atleta olímpica de tênis de mesa e advogada do COB, Mariany Nonaka. Foto: Luiza Bernardes / CBSurf.

SOBRE O PROGRAMA TALENTO FEMININO

Criado em 2023, o Programa Talento Feminino da CBSurf já impactou mais de 250 surfistas brasileiras. É composto por três projetos complementares:

Onda 1 — formação de base e mapeamento de talentos em diversas regiões do país;
Onda 2 — desenvolvimento técnico e vivências de alto rendimento;
Onda 3intercâmbios esportivos internacionais, como o treinamento realizado no início de 2025 no Centro de Treinamento de Surf do Peru.

Além das atletas, o programa promove a capacitação de árbitras de surf e profissionais técnicas, ampliando a presença feminina nas estruturas esportivas do surf nacional.

O Talento Feminino é uma ação integrada à estratégia de desenvolvimento do surf feminino da CBSurf, com o apoio da área Mulher no Esporte do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

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Por: Assessoria de Imprensa da CBSurf
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Sobre a CBSurf
Reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e também pela ISA (International Surf Association), a Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) é a entidade nacional de administração do surf e de todas as atividades relacionadas aos esportes com pranchas, como definido no Estatuto da CBSurf. A entidade foi originalmente fundada em 17 de outubro de 1998 e conta com 15 federações estaduais filiadas. A sede atual está situada na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, tendo como presidente Flávio Padaratz e como vice-presidentes Paulo Moura e Brigitte Mayer, eleitos em fevereiro de 2022.

A CBSurf tem como missão desenvolver, produzir, chancelar e organizar o Dream Tour e a Taça Brasil, que compõem o Campeonato Brasileiro de Surf, o Circuito Brasileiro do Surf de Base, o Circuito Brasileiro de Ondas Grandes, o Circuito Brasileiro de Longboard, o Circuito Brasileiro Master, o Circuito Brasileiro de Stand Up Paddle (Race, Wave, Sprint e Paddleboard) e o Campeonato Brasileiro de Parasurf. Todos, nas categorias masculina e feminina.

Acompanhando o enorme sucesso do surf brasileiro, tanto no Circuito Mundial, com sete títulos mundiais nos últimos dez anos, quanto nas Olimpíadas do Japão, com a conquista da inédita medalha de ouro na estreia do surf, e mais recentemente nas Olimpíadas de Paris, com medalha de prata no feminino e bronze no masculino, para uma nova gestão feita por ex-competidores da elite mundial e pelos melhores profissionais do surf brasileiro, a CBSurf tem, como valor principal, promover e desenvolver a criação de ídolos nacionais, e consolidar as carreiras dos atletas de todas as categorias, inclusive das profissões que gravitam em torno das competições, trazendo dignidade para toda a comunidade do surf brasileiro. Em 2023, o Dream Tour estabeleceu um padrão e patamar inédito e histórico em todo o mundo.

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Publicado pela Plataforma SGE da Bigmidia - Gestão Esportiva com Tecnologia

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